Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 80
Filter
1.
Bernoche, Claudia; Timerman, Sergio; Polastri, Thatiane Facholi; Giannetti, Natali Schiavo; Siqueira, Adailson Wagner da Silva; Piscopo, Agnaldo; Soeiro, Alexandre de Matos; Reis, Amélia Gorete Afonso da Costa; Tanaka, Ana Cristina Sayuri; Thomaz, Ana Maria; Quilici, Ana Paula; Catarino, Andrei Hilário; Ribeiro, Anna Christina de Lima; Barreto, Antonio Carlos Pereira; Azevedo, Antonio Fernando Barros de Filho; Pazin, Antonio Filho; Timerman, Ari; Scarpa, Bruna Romanelli; Timerman, Bruno; Tavares, Caio de Assis Moura; Martins, Cantidio Soares Lemos; Serrano, Carlos Vicente Junior; Malaque, Ceila Maria Sant'Ana; Pisani, Cristiano Faria; Batista, Daniel Valente; Leandro, Daniela Luana Fernandes; Szpilman, David; Gonçalves, Diego Manoel; Paiva, Edison Ferreira de; Osawa, Eduardo Atsushi; Lima, Eduardo Gomes; Adam, Eduardo Leal; Peixoto, Elaine; Evaristo, Eli Faria; Azeka, Estela; Silva, Fabio Bruno da; Wen, Fan Hui; Ferreira, Fatima Gil; Lima, Felipe Gallego; Fernandes, Felipe Lourenço; Ganem, Fernando; Galas, Filomena Regina Barbosa Gomes; Tarasoutchi, Flavio; Souza, Germano Emilio Conceição; Feitosa, Gilson Soares Filho; Foronda, Gustavo; Guimarães, Helio Penna; Abud, Isabela Cristina Kirnew; Leite, Ivanhoé Stuart Lima; Linhares, Jaime Paula Pessoa Filho; Moraes, Junior João Batista de Moura Xavier; Falcão, João Luiz Alencar de Araripe; Ramires, Jose Antônio Franchini; Cavalini, José Fernando; Saraiva, José Francisco Kerr; Abrão, Karen Cristine; Pinto, Lecio Figueira; Bianchi, Leonardo Luís Torres; Lopes, Leonardo Nícolau Geisler Daud; Piegas, Leopoldo Soares; Kopel, Liliane; Godoy, Lucas Colombo; Tobase, Lucia; Hajjar, Ludhmila Abrahão; Dallan, Luís Augusto Palma; Caneo, Luiz Fernando; Cardoso, Luiz Francisco; Canesin, Manoel Fernandes; Park, Marcelo; Rabelo, Marcia Maria Noya; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Gonçalves, Maria Aparecida Batistão; Almeida, Maria Fernanda Branco de; Souza, Maria Francilene Silva; Favarato, Maria Helena Sampaio; Carrion, Maria Julia Machline; Gonzalez, Maria Margarita; Bortolotto, Maria Rita de Figueiredo Lemos; Macatrão-Costa, Milena Frota; Shimoda, Mônica Satsuki; Oliveira-Junior, Mucio Tavares de; Ikari, Nana Miura; Dutra, Oscar Pereira; Berwanger, Otávio; Pinheiro, Patricia Ana Paiva Corrêa; Reis, Patrícia Feitosa Frota dos; Cellia, Pedro Henrique Moraes; Santos Filho, Raul Dias dos; Gianotto-Oliveira, Renan; Kalil Filho, Roberto; Guinsburg, Ruth; Managini, Sandrigo; Lage, Silvia Helena Gelas; Yeu, So Pei; Franchi, Sonia Meiken; Shimoda-Sakano, Tania; Accorsi, Tarso Duenhas; Leal, Tatiana de Carvalho Andreucci; Guimarães, Vanessa; Sallai, Vanessa Santos; Ávila, Walkiria Samuel; Sako, Yara Kimiko.
Arq. bras. cardiol ; 113(3): 449-663, Sept. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1038561
2.
Arq. bras. cardiol ; 103(2): 107-117, 08/2014. tab, graf
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: lil-720818

ABSTRACT

Background: The classification or index of heart failure severity in patients with acute myocardial infarction (AMI) was proposed by Killip and Kimball aiming at assessing the risk of in-hospital death and the potential benefit of specific management of care provided in Coronary Care Units (CCU) during the decade of 60. Objective: To validate the risk stratification of Killip classification in the long-term mortality and compare the prognostic value in patients with non-ST-segment elevation MI (NSTEMI) relative to patients with ST-segment elevation MI (STEMI), in the era of reperfusion and modern antithrombotic therapies. Methods: We evaluated 1906 patients with documented AMI and admitted to the CCU, from 1995 to 2011, with a mean follow-up of 05 years to assess total mortality. Kaplan-Meier (KM) curves were developed for comparison between survival distributions according to Killip class and NSTEMI versus STEMI. Cox proportional regression models were developed to determine the independent association between Killip class and mortality, with sensitivity analyses based on type of AMI. Results: The proportions of deaths and the KM survival distributions were significantly different across Killip class >1 (p <0.001) and with a similar pattern between patients with NSTEMI and STEMI. Cox models identified the Killip classification as a significant, sustained, consistent predictor and independent of relevant covariables (Wald χ2 16.5 [p = 0.001], NSTEMI) and (Wald χ2 11.9 [p = 0.008], STEMI). Conclusion: The Killip and Kimball classification performs relevant prognostic role in mortality at mean follow-up of 05 years post-AMI, with a similar pattern between NSTEMI and STEMI patients. .


Fundamento: A classificação ou índice de gravidade de insuficiência cardíaca em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) foi proposta por Killip e Kimball com o objetivo de avaliar o risco de mortalidade hospitalar e o potencial benefício do tratamento especializado em unidades coronárias (UCO) na década de 1960. Objetivos: Validar a classificação de Killip para mortalidade total em longo prazo e comparar o valor prognóstico em pacientes com IAM sem elevação do segmento ST (IAMSEST) em relação àqueles com elevação do segmento ST (IAMCEST), na era pós-reperfusão e de terapia antitrombótica moderna. Métodos: Foram avaliados 1906 pacientes com IAM confirmado, admitidos em UCO entre 1995 e 2011, com seguimento médio de cinco anos, para avaliação da mortalidade total. Curvas de Kaplan-Meier foram construídas para comparação da sobrevida por classe Killip e IAMSEST versus IAMCEST. Modelos de regressão de risco proporcional de Cox foram construídos para determinar a associação independente entre a classe Killip e a mortalidade, com análises de sensibilidade por tipo de IAM. Resultados: As proporções de óbitos e as distribuições das curvas de sobrevida foram diferentes conforme a classe Killip >1 (p <0,001) e similares entre IAMSEST e IAMCEST. Os modelos de risco identificaram a classificação de Killip como preditor significante, sustentado, consistente e independente de covariáveis relevantes (Wald χ2 16,5 [p = 0,001], IAMSEST) e (Wald χ2 11,9 [p = 0,008], IAMCEST). Conclusão: A classificação de Killip e Kimball desempenha papel prognóstico relevante na mortalidade em seguimento médio de cinco anos pós-IAM e, de modo similar, entre pacientes com IAMSEST e IAMCEST. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Myocardial Infarction/mortality , Risk Assessment/methods , Follow-Up Studies , Heart Rate/physiology , Hospital Mortality , Myocardial Infarction/therapy , Predictive Value of Tests , Prognosis , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Risk Factors , Severity of Illness Index , Survival Analysis , Time Factors
3.
Arq. bras. cardiol ; 102(3): 226-236, 03/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705721

ABSTRACT

Fundamento: Os modelos prognósticos disponíveis para Síndrome Coronariana Aguda (SCA) podem ter limitações de performance, por terem sido elaborados há vários anos, ou problemas de aplicabilidade. Objetivos: Elaborar escores para predição de eventos desfavoráveis em 30 dias e 6 meses, em pacientes com SCA, com ou sem Supradesnivelamento de ST (SST), atendida em hospital privado terciário. Métodos: Coorte prospectiva de pacientes consecutivos com SCA admitidos entre agosto/2009 a junho/2012. O desfecho primário composto foi a ocorrência de óbito, infarto ou reinfarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), parada cardiorrespiratória e sangramento maior. As variáveis preditoras foram selecionadas de dados clínicos, laboratoriais, eletrocardiográficos e da terapêutica. O modelo final foi obtido por meio de regressão logística e submetido a validação interna, utilizando-se bootstraping. Resultados: Incluímos 760 pacientes, 132 com SCA com SST e 628 sem SST. A idade média foi 63,2 ± 11,7 anos, sendo 583 homens (76,7%). O modelo final para eventos em 30 dias contém cinco preditores: idade ≥ 70 anos, antecedente de neoplasia, Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) < 40%, troponinaI > 12,4 ng/mL e trombólise. Na validação interna, o modelo mostrou ter boa performance com área sob a curva de 0,71.Os preditores do modelo para 6 meses são: antecedente de neoplasia, FEVE < 40%, trombólise, troponina I > 14,3 ng/mL, creatinina > 1,2 mg/dL, antecedente de doença pulmonar obstrutiva crônica e hemoglobina < 13,5 g/dL. Na validação interna, o modelo apresentou boa performance com área sob a curva de 0,69. Conclusões: Desenvolvemos escores de fácil utilização e boa performance ...


Background: Available predictive models for acute coronary syndromes (ACS) have limitations as they have been elaborated some years ago or limitations with applicability. Objectives: To develop scores for predicting adverse events in 30 days and 6 months in ST-segment elevation and non-ST-segment elevation ACS patients admitted to private tertiary hospital. Methods: Prospective cohort of ACS patients admitted between August, 2009 and June, 2012. Our primary composite outcome for both the 30-day and 6-month models was death from any cause, myocardial infarction or re-infarction, cerebrovascular accident (CVA), cardiac arrest and major bleeding. Predicting variables were selected for clinical, laboratory, electrocardiographic and therapeutic data. The final model was obtained with multiple logistic regression and submitted to internal validation with bootstrap analysis. Results: We considered 760 patients for the development sample, of which 132 had ST-segment elevation ACS and 628 non-ST-segment elevation ACS. The mean age was 63.2 ± 11.7 years, and 583 were men (76.7%). The final model to predict 30-day events is comprised by five independent variables: age ≥ 70 years, history of cancer, left ventricular ejection fraction (LVEF) < 40%, troponin I > 12.4 ng /ml and chemical thrombolysis. In the internal validation, the model showed good discrimination with C-statistic of 0.71. The predictors in the 6-month event final model are: history of cancer, LVEF < 40%, chemical thrombolysis, troponin I >14.3 ng/ml, serum creatinine>1.2 mg/dl, history of chronic obstructive pulmonary disease and hemoglobin < 13.5 g/dl. In the internal validation, the model had good performance with C-statistic of 0.69. Conclusion: We have developed easy to apply scores for predicting 30-day and 6-month adverse events in patients with ST-elevation and non-ST-elevation ACS. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/diagnosis , Risk Assessment/methods , Acute Coronary Syndrome/physiopathology , Creatinine/blood , Hospitals, Private/statistics & numerical data , Multivariate Analysis , Prognosis , Prospective Studies , Reference Values , Reproducibility of Results , Risk Factors , ROC Curve , Stroke Volume/physiology , Tertiary Care Centers , Time Factors , Troponin I/blood
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 28(4): 449-454, out.-dez. 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-703111

ABSTRACT

INTRODUCTION: Biochemical markers of myocardial injury are frequently altered after cardiac surgery. So far there is no evidence whether oral beta-blockers may reduce myocardial injury after coronary artery bypass grafting. OBJECTIVE: To determine if oral administration of prophylactic metoprolol reduces the release of cardiac troponin I in isolated coronary artery bypass grafting, not complicated by new Q waves. METHODS: A prospective randomized study, including 68 patients, divided in 2 groups: Group A (n=33, control) and B (n=35, beta-blockers). In group B, metoprolol tartrate was administered 200 mg/day. The myocardial injury was assessed by troponin I with 1 hour and 12 hours after coronary artery bypass grafting. RESULTS: No significant difference between groups regarding pre-surgical, surgical, complication in intensive care (15% versus 14%, P=0.92) and the total number of hospital events (21% versus 14%, P=0.45) was observed. The median value of troponin I with 12 hours in the study population was 3.3 ng/ml and was lower in group B than in group A (2.5 ng/ml versus 3.7 ng/ml, P<0,05). In the multivariate analysis, the variables that have shown to be independent predictors of troponin I release after 12 hours were: no beta-blockers administration and number of vessels treated. CONCLUSION: The results of this study in uncomplicated coronary artery bypass grafting, comparing the postoperative release of troponin I at 12 hours between the control group and who used oral prophylactic metoprolol for at least 72 hours, allow to conclude that there was less myocardial injury in the betablocker group, giving some degree of myocardial protection.


INTRODUÇÃO: Os marcadores bioquímicos de lesão miocárdica estão frequentemente alterados após cirurgia cardíaca. Até o momento não existem evidências de que o betabloqueador oral possa reduzir a lesão miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica. OBJETIVO: Determinar se a administração oral profilática de metoprolol reduz a liberação de troponina cardíaca I na cirurgia de revascularização miocárdica isolada não complicada por novas ondas Q. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, incluindo 68 pacientes divididos em 2 grupos: Grupo A (n=33, controle) e B (n=35, betabloqueador). No grupo B, o tartarato de metoprolol foi administrado na dose de 200 mg/dia. A lesão miocárdica foi avaliada pela troponina I com 1 hora e 12 horas após a cirurgia de revascularização miocárdica. RESULTADOS: Não foi observada diferença significativa entre os grupos quanto às variáveis pré-cirúrgicas, cirúrgicas, incidência de complicações na terapia intensiva (15% versus 14%; P=0,92) e o número total de eventos hospitalares (21% versus 14%; P=0,45). O valor da mediana da troponina I com 12 horas na população estudada foi de 3,3 ng/ml e foi menor no grupo B do que no grupo A (2,5 ng/ml versus 3,7 ng/ml; P<0,05). Na análise multivariada, as variáveis que demonstraram serem preditoras independentes da liberação de troponina cardíaca I com 12 horas foram: não uso de betabloqueadores e número de vasos tratados. CONCLUSÃO: Os resultados desta investigação na cirurgia de revascularização miocárdica isolada, não complicada, comparando a liberação pós-operatória de troponina cardíaca I com 12 horas entre os grupos controle e o que usou metoprolol oral profilático por pelo menos 72 horas, permitem concluir que houve menor lesão miocárdica no grupo betabloqueador, conferindo algum grau de proteção miocárdica.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Adrenergic beta-1 Receptor Antagonists/administration & dosage , Cardiotonic Agents/administration & dosage , Coronary Artery Bypass/methods , Heart/drug effects , Metoprolol/administration & dosage , Troponin I/blood , Administration, Oral , Biomarkers/blood , Coronary Artery Bypass/adverse effects , Intensive Care Units , Postoperative Period , Prognosis , Prospective Studies , Reference Values , Time Factors , Treatment Outcome
5.
Arq. bras. cardiol ; 101(5): 449-456, nov. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-696883

ABSTRACT

FUNDAMENTOS: O bloqueio do ramo esquerdo (BRE) e a presença de disfunção sistólica são as principais indicações de terapia de ressincronização cardíaca (TRC). A dissincronia ventricular mecânica pela ecocardiografia pode ajudar a identificar pacientes responsivos à TRC. O BRE pode mostrar diferentes padrões em sua morfologia. OBJETIVO: Comparar a prevalência de dissincronia mecânica em diferentes padrões de BRE em pacientes com disfunção sistólica esquerda. MÉTODOS: Analisaram-se 48 pacientes com fração de ejeção (FE) < 40% e BRE referidos consecutivamente para análise de dissincronia. Foram realizados ecocardiograma convencional e análise da dissincronia mecânica, interventricular e intraventricular, por 10 conhecidos métodos, usando modo M, Doppler e Doppler tecidual, sozinhos ou combinados. A morfologia do BRE foi categorizada pelo desvio esquerdo do eixo no plano frontal e duração de QRS > 150 ms. RESULTADOS: Eram 24 homens, com idade 60 ± 11 anos e FEVE de 29 ± 7%. Trinta e dois apresentavam QRS > 150 ms, e 22, ECG eixo entre -30º e +90º. A dissincronia interventricular foi identificada em 73% dos pacientes e a intraventricular em valores entre 37-98%. Portadores de QRS > 150 ms apresentaram maiores dimensões do átrio e ventrículo esquerdos, e menor FE (p < 0,05), e o desvio esquerdo do eixo associou-se a pior função diastólica e maior diâmetro atrial. A presença de dissincronia mecânica interventricular e intraventricular (10 métodos) foi semelhante entre os diferentes padrões de BRE (p = ns). CONCLUSÃO: Nos dois diferentes padrões eletrocardiográficos de BRE analisados, não foram observadas diferenças em relação à presença de dissincronia mecânica.


BACKGROUND: Left bundle-branch block (LBBB) and the presence of systolic dysfunction are the major indications for cardiac resynchronization therapy (CRT). Mechanical ventricular dyssynchrony on echocardiography can help identify patients responsive to CRT. Left bundle-branch block can have different morphologic patterns. OBJECTIVE: To compare the prevalence of mechanical dyssynchrony in different patterns of LBBB in patients with left systolic dysfunction. METHODS: This study assessed 48 patients with ejection fraction (EF) < 40% and LBBB consecutively referred for dyssynchrony analysis. Conventional echocardiography and mechanical dyssynchrony analysis were performed, interventricular and intraventricular, with ten known methods, using M mode, Doppler and tissue Doppler imaging, isolated or combined. The LBBB morphology was categorized according to left electrical axis deviation in the frontal plane and QRS duration > 150 ms. RESULTS: The patients' mean age was 60 ± 11 years, 24 were males, and mean EF was 29% ± 7%. Thirty-two had QRS > 150 ms, and22, an electrical axis between -30º and +90º. Interventricular dyssynchrony was identified in 73% of the patients, while intraventricular dyssynchrony, in 37%-98%. Patients with QRS > 150 ms had larger left atrium and ventricle, and lower EF (p < 0.05). Left electrical axis deviation associated with worse diastolic function and greater atrial diameter. Interventricular and intraventricular mechanical dyssynchrony (ten methods) was similar in the different LBBB patterns (p = ns). CONCLUSION: In the two different electrocardiographic patterns of LBBB analyzed, no difference regarding the presence of mechanical dyssynchrony was observed.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Bundle-Branch Block/physiopathology , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology , Arrhythmias, Cardiac/physiopathology , Arrhythmias, Cardiac/therapy , Bundle-Branch Block/therapy , Bundle-Branch Block , Cardiac Resynchronization Therapy , Echocardiography , Electrocardiography/methods , Heart Ventricles/physiopathology , Ventricular Dysfunction, Left/therapy
6.
Arq. bras. cardiol ; 101(5): 399-409, nov. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-696885

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O tecido adiposo representa não somente uma fonte de energia estocável, mas principalmente um órgão endócrino que secreta várias citoquinas. A adiponectina, uma nova proteína semelhante ao colágeno, foi descoberta como uma citoquina específica do adipócito e um promissor marcador de risco cardiovascular. OBJETIVO: Avaliar a associação entre os níveis séricos da adiponectina e o risco para a ocorrência de eventos cardiovasculares, em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCA), e as correlações entre adiponectina e os biomarcadores metabólicos, inflamatórios e miocárdicos. MÉTODOS: Foram recrutados 114 pacientes com SCA, com seguimento médio de 1,13 ano para avaliação de desfechos clínicos. Modelos de regressão de risco proporcional de Cox com penalização de Firth foram construídos para determinar a associação independente entre adiponectina e o risco subsequente dos desfechos primário (composto de óbito cardiovascular/IAM não fatal/AVE não fatal) e coprimário (composto de óbito cardiovascular/ IAM não fatal/AVE não fatal/re-hospitalização requerendo revascularização). RESULTADOS: Houve correlações diretas e significantes entre adiponectina e idade, HDL-colesterol e BNP, e inversas e significantes entre adiponectina e circunferência abdominal, peso corporal, índice de massa corporal, índice HOMA, triglicerídeos e insulina. A adiponectina foi associada a maior risco para os desfechos primário e coprimário (HR ajustado 1,08 e 1,07/incremento de 1.000, respectivamente, p = 0,01 e p = 0,02). CONCLUSÃO: Em pacientes com SCA, a adiponectina sérica foi preditor de risco independente para eventos cardiovasculares. De modo adicional às correlações antropométricas e metabólicas, a adiponectina mostrou correlação significante com BNP.


BACKGROUND: The adipose tissue is considered not only a storable energy source, but mainly an endocrine organ that secretes several cytokines. Adiponectin, a novel protein similar to collagen, has been found to be an adipocyte-specific cytokine and a promising cardiovascular risk marker. OBJECTIVES: To evaluate the association between serum adiponectin levels and the risk for cardiovascular events in patients with acute coronary syndromes (ACS), as well as the correlations between adiponectin and metabolic, inflammatory, and myocardial biomarkers. METHODS: We recruited 114 patients with ACS and a mean 1.13-year follow-up to measure clinical outcomes. Clinical characteristics and biomarkers were compared according to adiponectin quartiles. Cox proportional hazard regression models with Firth's penalization were applied to assess the independent association between adiponectin and the subsequent risk for both primary (composite of cardiovascular death/non-fatal acute myocardial infarction (AMI)/non-fatal stroke) and co-primary outcomes (composite of cardiovascular death/non-fatal AMI/non-fatal stroke/rehospitalization requiring revascularization). RESULTS: There were significant direct correlations between adiponectin and age, HDL-cholesterol, and B-type natriuretic peptide (BNP), and significant inverse correlations between adiponectin and waist circumference, body weight, body mass index, Homeostasis Model Assessment (HOMA) index, triglycerides, and insulin. Adiponectin was associated with higher risk for primary and co-primary outcomes (adjusted HR 1.08 and 1.07/increment of 1000; p = 0.01 and p = 0.02, respectively). CONCLUSION: In ACS patients, serum adiponectin was an independent predictor of cardiovascular events. In addition to the anthropometric and metabolic correlations, there was a significant direct correlation between adiponectin and BNP.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/blood , Adiponectin/blood , Age Factors , Acute Coronary Syndrome/complications , Body Mass Index , Biomarkers/blood , Cardiovascular Diseases/blood , Cardiovascular Diseases/etiology , Cholesterol, HDL/blood , Epidemiologic Studies , Homeostasis , Hospitalization , Insulin Resistance , Metabolic Syndrome/blood , Predictive Value of Tests , Sex Factors , Treatment Outcome , Triglycerides/blood
7.
Arq. bras. cardiol ; 100(6): 502-510, jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-679133

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O Brasil carece de registros multicêntricos publicados de síndrome coronariana aguda. OBJETIVO: O Registro Brasileiro de Síndrome Coronariana Aguda é um estudo multicêntrico nacional com objetivo de apresentar dados representativos das características clínicas, e manejo e evolução hospitalares dessa síndrome. MÉTODOS: Participaram 23 hospitais de 14 cidades. Foram elegíveis pacientes que se apresentaram com suspeita de síndrome coronariana aguda nas primeiras 24 horas, com quadro clínico sugestivo, associado a alterações eletrocardiográficas compatíveis e/ou marcadores de necrose. O seguimento foi realizado até o óbito ou a alta hospitalar. RESULTADOS: Entre os anos de 2003 e 2008, foram incluídos 2.693 pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda, sendo 864 (32,1%) mulheres. O diagnóstico final foi de angina instável para 1.141 (42,4%) pacientes, com mortalidade de 3,06% deles; de infarto agudo do miocárdio sem supradesnível de ST para 529 (19,6%) pacientes, com mortalidade de 6,8% deles; e de infarto agudo do miocárdio com supradesnível de ST para 950 (35,3%) pacientes, com mortalidade de 8,1% deles; tiveram diagnóstico não confirmado 73 (2,7%) pacientes, com mortalidade de 1,36% deles. A mortalidade global foi de 5,53%. O modelo de regressão logística múltipla identificou o gênero feminino (OR=1,45), o diabetes melito (OR=1,59), o índice de massa corporal (OR=1,27) e a intervenção coronariana percutânea (OR=0,70) como fatores de risco de óbito, para demografia e intervenções. Um modelo para óbito por complicações maiores identificou choque cardiogênico/Edema Agudo de Pulmão (OR=4,57), reinfarto (OR=3,48), acidente vascular cerebral (OR=21,56), sangramento grave (OR=3,33), parada cardiorrespiratória (OR=40,27) e classe funcional de Killip (OR=3,37). CONCLUSÃO: Os dados do Registro Brasileiro de Síndrome Coronariana Aguda não diferem de outros coletados fora do país. Seus achados poderão ajudar a promover um melhor planejamento e manejo do atendimento da síndrome coronariana aguda a nível público e privado.


BACKGROUND: Brazil lacks published multicenter registries of acute coronary syndrome. OBJECTIVE: The Brazilian Registry of Acute Coronary Syndrome is a multicenter national study aiming at providing data on clinical aspects, management and hospital outcomes of acute coronary syndrome in our country. METHODS: A total of 23 hospitals from 14 cities, participated in this study. Eligible patients were those who came to the emergency wards with suspected acute coronary syndrome within the first 24 hours of symptom onset, associated with compatible electrocardiographic alterations and/or altered necrosis biomarkers. Follow-up lasted until hospital discharge or death, whichever occurred first. RESULTS: Between 2003 and 2008, 2,693 ACS patients were enrolled, of which 864 (32.1%) were females. T he final diagnosis was unstable angina in 1,141 patients, (42.4%), with a mortality rate of 3.06%, non-ST elevation acute myocardial infarction (AMI) in 529 (19.6%), with mortality of 6.8%, ST-elevation AMI 950 (35.3%), with mortality of 8.1% and non-confirmed diagnosis 73 (2.7%), with mortality of 1.36%. The overall mortality was 5.53%. The multiple logistic regression model identified the following as risk factors for death regarding demographic factors and interventions: female gender (OR=1.45), diabetes mellitus (OR=1.59), body mass index (OR=1.27) and percutaneous coronary intervention (OR=0.70). A second model for death due to major complications identified: cardiogenic shock/acute pulmonary edema (OR=4.57), reinfarction (OR=3.48), stroke (OR=21.56), major bleeding (OR=3.33), cardiopulmonary arrest (OR=40.27) and Killip functional class (OR=3.37). CONCLUSION: The Brazilian Registry of Acute Coronary Syndrome data do not differ from other data collected abroad. The understanding of their findings may help promote better planning and management of acute coronary syndrome care in public and private health services.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Acute Coronary Syndrome/mortality , Acute Coronary Syndrome/therapy , Registries/statistics & numerical data , Acute Coronary Syndrome/complications , Acute Coronary Syndrome/diagnosis , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Disease Management , Epidemiologic Methods , Hospital Mortality , Hospitalization/statistics & numerical data , Medical Records/statistics & numerical data , Risk Factors , Sex Distribution
8.
Rio de Janeiro; Elsevier; 2013. 560 p. ilus.(Monografias Dante Pazzanese).
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES | ID: biblio-1079495
10.
Arq. bras. cardiol ; 96(4): 317-324, abr. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-585911

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O Sistema Único de Saúde (SUS) realiza aproximadamente 80 por cento das intervenções coronarianas percutâneas (ICP) no Brasil. O conhecimento desses dados permitirá planejar adequadamente o tratamento da doença arterial coronariana (DAC). OBJETIVO: Analisar e discutir os resultados das ICP realizadas pelo SUS. MÉTODOS: Foram avaliados os dados do SIH/DATASUS disponibilizados para consulta pública. RESULTADOS: Entre os anos de 2005 a 2008 foram realizados 166.514 procedimentos em 180 hospitais. A mortalidade hospitalar média foi de 2,33 por cento, variando de 0 por cento a 11,35 por cento, sendo mais baixa no Sudeste, 2,03 por cento e mais alta na região Norte, 3,64 por cento (p < 0,001). A mortalidade foi de 2,33 por cento nos 45 (25 por cento) hospitais de maior volume, responsáveis por 101.218 (60,8 por cento) das ICP, 2,29 por cento nos 90 (50 por cento) de médio volume com 50.067 (34,9 por cento) ICP e 2,52 por cento nos 45 (25 por cento) de pequeno volume com 7.229 (4,3 por cento) ICP (p > 0,05). A mortalidade foi maior no gênero feminino (p < 0,0001), e nas idades > 65 a (p < 0,001). No diagnóstico de angina (79.324, 47,64 por cento) a mortalidade foi de 1,03 por cento e no de IAM (33.286, 32,30 por cento) 6,35 por cento (p < 0,0000001). No implante único de stent, o mais frequente (102.165, 61,36 por cento), a mortalidade foi de 1,20 por cento, e na ICP primária (27.125, 16,29 por cento), 6,96 por cento. CONCLUSÃO: Embora crescente, ainda é baixo o número de ICP no país. Os hospitais de grande volume, em menor número, foram responsáveis pela maior parte dos procedimentos. O implante único de stent por internação foi o procedimento reportado mais empregado. As mortalidades tiveram grande variabilidade entre os hospitais. A ICP primária foi a responsável pela maior taxa de mortalidade.


BACKGROUND: The Brazilian Public Health System (SUS) holds approximately 80 percent of percutaneous coronary interventions (PCI) in Brazil. Being aware of these data will enable to design a proper plan for the treatment of coronary artery disease (CAD). OBJECTIVE: To review and discuss the results of PCIs performed by the SUS. METHODS: We reviewed data from SIH/DATASUS available for public consultation. RESULTS: From 2005 to 2008, 166,514 procedures were performed in 180 hospitals. Average hospital mortality was 2.33 percent, ranging from 0 percent to 11.35 percent, being lower in the Southeast, 2.03 percent and higher in the northern region, 3.64 percent (p < 0.001). The mortality rate was 2.33 percent in 45 (25 percent) higher-volume hospitals, accounting for 101,218 (60.8 percent) of the PCIs, 2.29 percent in 90 (50 percent) medium-volume hospitals with 50,067 (34.9 percent) PCIs and 2.52 percent in 45 (25 percent) small-volume hospitals with 7,229 (4.3 percent) PCIs (p > 0.05). Mortality was higher in females (p < 0.0001) and at ages > 65 to = (p < 0.001). In the diagnosis of angina (79,324, 47.64 percent) mortality was 1.03 percent, and AMI (33,286, 32.30 percent) 6.35 percent (p < 0.0000001). In the single stent implantation, the most common (102,165, 61.36 percent), mortality was 1.20 percent, and primary PCI (27,125, 16.29 percent), 6.96 percent. CONCLUSION: Although it is growing, the number of PCIs in Brazil is still low. High-volume hospitals, in smaller numbers, accounted for most procedures. Single stent implantation through hospital admission was reported to be most commonly used procedure. Mortality rates were highly variable among the hospitals. Primary PCI was responsible for the highest mortality rate.


FUNDAMENTO: El Sistema Único de Salud (SUS) realiza aproximadamente 80 por ciento de las intervenciones coronarias percutáneas (ICP) en el Brasil. El conocimiento de esos datos permitirá planear adecuadamente el tratamiento de la enfermedad arterial coronaria (EAC). OBJETIVO: Analizar y discutir los resultados de las ICP realizadas por el SUS. MÉTODOS:Fueron evaluados los datos del SIH/DATASUS disponibles para la consulta pública. RESULTADOS: Entre los años 2005 a 2008 fueron realizados 166.514 procedimientos en 180 hospitales. La mortalidad hospitalaria media fue de 2,33 por ciento, variando de 0 por ciento a 11,35 por ciento, siendo más baja en el Sudeste, 2,03 por ciento y más alta en la región Norte, 3,64 por ciento (p < 0,001). La mortalidad fue de 2,33 por ciento en los 45 (25 por ciento) hospitales de mayor volumen, responsables por 101.218 (60,8 por ciento) de las ICP, 2,29 por ciento en los 90 (50 por ciento) de medio volumen con 50.067 (34,9 por ciento) ICP y 2,52 por ciento en los 45 (25 por ciento) de pequeño volumen con 7.229 (4,3 por ciento) ICP (p > 0,05). La mortalidad fue mayor en el género femenino (p < 0,0001), y en las edades > 65 a (p < 0,001). En el diagnóstico de angina (79.324, 47,64 por ciento) la mortalidad fue de 1,03 por ciento y en el de IAM (33.286, 32,30 por ciento) 6,35 por ciento (p < 0,0000001). En el implante único de stent, el más frecuente (102.165, 61,36 por ciento), la mortalidad fue de 1,20 por ciento, y en la ICP primaria (27.125, 16,29 por ciento), 6,96 por ciento. CONCLUSIÓN:Aunque creciente, aun es bajo el número de ICP en el país. Los hospitales de gran volumen, en menor número, fueron responsables por la mayor parte de los procedimientos. El implante único de stent por internación fue el procedimiento reportado como más empleado. Las mortalidades tuvieron gran variabilidad entre los hospitales. La ICP primaria fue la responsable por la mayor tasa de mortalidad.


Subject(s)
Adolescent , Aged , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary/mortality , Coronary Artery Disease/therapy , National Health Programs/statistics & numerical data , Age Distribution , Angioplasty, Balloon, Coronary/economics , Angioplasty, Balloon, Coronary , Brazil/epidemiology , Coronary Artery Disease/mortality , Hospital Mortality , Outcome and Process Assessment, Health Care , Sex Distribution , Treatment Outcome
11.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(3): 354-357, set. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-566813

ABSTRACT

A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é um distúrbio autoimune, caracterizado clinicamente por plaquetopenia e sangramentos mucocutâneos. Trata-se de doença rara na população geral e a ocorrência de infarto agudo do miocárdio (IAM) em pacientes com PTI é ainda menos frequente. Neste artigo os autores descrevem um caso com PTI no qual foi praticada angioplastia coronária tranbsluminal na fase evolutiva do IAM.


Idiopathic thrombocytopenic purpura (ITP) is an autoimmune disorder characterized by the presence of thrombocytopenia and mucocutaneous bleeding. It is a rare condition and the occurrence of an acute myocardial infarction (AMI) in patients with ITP is even less common. In the present manuscript the authors report a patient with ITP who underwent percutaneous transluminal coronary angioplasty in the follow-up phase of an AMI.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Angioplasty, Balloon, Coronary , Myocardial Infarction/diagnosis , Purpura, Thrombocytopenic, Idiopathic/complications , Risk Factors
12.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 8(2)mar.-abr. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-543991

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência de fibrilação atrial (FA) no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) varia de 20% a 40%. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de FA sintomática após CRM e descrever o perfil clínico e a evolução hospitalar dos pacientes com essa arritmia.MÉTODO: Estudo de coorte, longitudinal, observacional, retrospectivo, descritivo realizado a partir de informações de um registro de mundo real de 5.330 pacientes, submetidos à CRM eletiva no período de janeiro de 1995 a abril de 2009. Avaliaram-se a prevalência de FA sintomática no pós-operatório de CRM, o perfil clínico e a evolução hospitalar dos pacientes.RESULTADOS: A prevalência de FA sintomática no pós-operatório foi 6,3% (493), sendo 78% do sexo masculino, e 22% do sexo feminino. A idade média foi 68 ± 9 anos. As principais comorbidades pré-operatórias foram: hipertensão arterial sistêmica (76%), dislipidemia (51%), infarto do miocárdio prévio (40%), tabagismo (35%), diabetes mellitus (32%), CRM prévia (18%), intervenção coronariana percutânea prévia (12%). As principais complicações hospitalares observadas foram: insuficiência cardíaca (13%), ventilação mecânica prolongada (12%), insuficiência renal aguda (11%), acidente vascular encefálico (9,3%), infarto agudo do miocárdio (5,5%), sangramento aumentado (4%). O tempo de permanência na unidade de terapia intensiva foi 16 ± 15 dias e a mortalidade hospitalar de 6%.CONCLUSÃO: Na população estudada a prevalência de FA foi menor do que a referida classicamente na literatura. Os pacientes com FA eram idosos, a maioria do sexo masculino, hipertensos e dislipidêmicos. A mortalidade hospitalar foi elevada, sugerindo ser esse um subgrupo de maior risco.(AU)


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The prevalence of atrial fibrillation (AF) in postoperative period of coronary artery bypass graft (CABG) ranges between 20% and 40%. AF increases morbidity and mortality after CABG. This objective of study to evaluate the prevalence of symptomatic AF in postoperative period of CABG, and describe the demographic data, morbidity and mortality of patients who presented this type of arrhythmia.METHOD: This is observational cohort study, which was made from information of our institutional registry of AF after CABG. This registry have enrolled 5,330 patients underwent CABG between January 1995 and April 2009. We evaluate the in-hospitalar prevalence of symptomatic AF, demographic data, morbidity and mortality of the patients.RESULTS: The inhospital prevalence of symptomatic atrial fibrillation was 6.3% (493 patients). There were more men (78%) than women (22%) and the mean age was 68 ± 9 years. The analysis of demographic data showed: high blood pressure (76%), dyslipidemia (51%), previous myocardium infarction (40%), smoking (35%), diabetes mellitus (32%), previous CABG (18%), previous percutaneous coronary intervention (12%). The most common adverse events were: heart failure (13%), prolonged mechanical ventilation (12%), acute renal failure (11%), stroke (9.3%), acute myocardial infarction (5.5%), and increased bleeding (4%). The mean time at intensive care unit was 16 ± 15 days. The inhospital mortality was 6%.CONCLUSION: The prevalence of atrial fibrillation inhospital period of CABG was low and less than the classical data of literature. Patients who presented AF were male, older, with systemic arterial hypertension and dyslipidemia.(AU)


Subject(s)
Humans , Atrial Fibrillation/epidemiology , Health Profile , Myocardial Revascularization/rehabilitation , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies , Cohort Studies , Longitudinal Studies
13.
Arq. bras. cardiol ; 94(3): 352-356, mar. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545822

ABSTRACT

FUNDAMENTOS: A despeito do avanço no diagnóstico e na terapêutica da sepse nos últimos anos, a morbidade e mortalidade são elevadas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência, a evolução hospitalar e o prognóstico de pacientes que apresentaram sepse no pós- operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Trata-se de um registro prospectivo que incluiu pacientes (n = 7.332) submetidos à cirurgia cardíaca (valvar ou coronariana) entre janeiro de 1995 e dezembro de 2007. Utilizamos os critérios clássicos de diagnóstico de sepse para identificar os pacientes que evoluíram com tal enfermidade e avaliamos as comorbidades pré-operatórias, a evolução hospitalar e o prognóstico. RESULTADOS: A sepse ocorreu em 29 pacientes (prevalência = 0,39 por cento). O sexo masculino predominou sobre o feminino (79 por cento vs. 21 por cento). A idade média foi de 69 ± 6,5 anos. As principais comorbidades pré-operatórias eram: hipertensão arterial sistêmica (79 por cento), dislipidemia (48 por cento) e antecedente familiar de doença arterial coronariana (38 por cento). O índice Apache médio foi de 18 ± 7, enquanto o Sofa indicou 14,2 ± 3,8. O foco infeccioso primário foi pulmonar em 19 pacientes (55 por cento). Houve 19 culturas positivas, e a média de hidratação endovenosa nas primeiras 24 horas foi de 1.016 ± 803 ml. As principais complicações foram: insuficiência renal aguda (65 por cento), síndrome de baixo débito cardíaco (55 por cento) e arritmia ventricular maligna (55 por cento). A mortalidade foi de 79 por cento (23 pacientes). CONCLUSÃO: A sepse após cirurgia cardíaca foi um evento raro, porém com desfechos clínicos catastróficos. O índice elevado de morbidade e mortalidade revelou a necessidade de um aprimoramento no tratamento, visando melhorar a evolução clínica dos pacientes.


BACKGROUND: In spite of the advances in sepsis diagnosis and treatment in the last years, the morbidity and mortality are still high. OBJECTIVE: To assess the prevalence, in-hospital evolution and prognosis of patients that presented sepsis in the postoperative period of cardiac surgery. METHODS: This is a prospective study that included patients (n = 7,332) submitted to cardiac surgery (valvular or coronary) between January 1995 and December 2007. The classic criteria of sepsis diagnosis were used to identify the patients that developed such condition and the preoperative comorbidities, in-hospital evolution and prognosis were evaluated. RESULTS: Sepsis occurred in 29 patients (prevalence = 0.39 percent). There was a predominance of the male when compared to the female sex (79 percent vs. 21 percent). Mean age was 69 ± 6.5 years. The main preoperative comorbidities were: systemic arterial hypertension (79 percent), dyslipidemia (48 percent) and family history of coronary artery disease (38 percent). The mean Apache score was 18 ± 7, whereas the Sofa score was 14.2 ± 3.8. The primary infectious focus was pulmonary in 19 patients (55 percent). There were 19 positive cultures and the mean IV hydration during the first 24 hours was 1,016 ± 803 ml. The main complications were acute renal failure (65 percent), low cardiac output syndrome (55 percent) and malignant ventricular arrhythmia (55 percent). Mortality was 79 percent (23 patients). CONCLUSION: The occurrence of sepsis after cardiac surgery was a rare event; however, its occurrence showed catastrophic clinical outcomes. The high morbidity and mortality showed the need to improve treatment, aiming at patients' better clinical evolution.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiac Surgical Procedures/adverse effects , Postoperative Complications/epidemiology , Sepsis/epidemiology , APACHE , Brazil/epidemiology , Coronary Disease/complications , Coronary Disease/surgery , Postoperative Period , Prevalence , Prospective Studies , Postoperative Complications/classification , Treatment Outcome
14.
Arq. bras. cardiol ; 93(4): 343-351, out. 2009. ilus, graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-531202

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Em síndrome coronariana aguda (SCA), é importante estimar a probabilidade de eventos adversos. OBJETIVO: Desenvolver um escore de risco em uma população brasileira com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (SST). MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 1.027 pacientes em um centro brasileiro de cardiologia. Um modelo de regressão logística múltipla foi desenvolvido para prever o risco de morte ou de (re)infarto em 30 dias. A acurácia preditiva do modelo foi determinada pelo C statistic. RESULTADOS: O evento combinado ocorreu em 54 pacientes (5,3 por cento). O escore foi criado pela soma aritmética de pontos dos preditores independentes, cujas pontuações foram designadas pelas respectivas probabilidades de ocorrência do evento. As seguintes variáveis foram identificadas: aumento da idade (0 a 9 pontos); antecedente de diabete melito (2 pontos) ou de acidente vascular cerebral (4 pontos); não utilização prévia de inibidor da enzima conversora da angiotensina (1 ponto); elevação da creatinina (0 a 10 pontos); e combinação de elevação da troponina I cardíaca e depressão do segmento ST (0 a 4 pontos). Foram definidos quatro grupos de risco: muito baixo (até 5 pontos); baixo (6 a 10 pontos); intermediário (11 a 15 pontos); e alto risco (16 a 30 pontos). O C statistic para a probabilidade do evento foi de 0,78 e para o escore de risco em pontuação de 0,74. CONCLUSÃO: Um escore de risco foi desenvolvido para prever morte ou (re)infarto em 30 dias em uma população brasileira com SCA sem SST, podendo facilmente ser aplicável no departamento de emergência.


BACKGROUND: The probability of adverse events estimate is crucial in acute coronary syndrome condition. OBJECTIVES: To develop a risk score for the brazilian population presenting non-ST-segment elevation acute coronary syndrome. METHODS: One thousand and twenty seven (1,027) patients were investigated prospectively at a cardiology center in Brazil. A multiple logistic regression model was developed to estimate death or (re)infarction risk within 30 days. Model predictive accuracy was determined by C statistic. RESULTS: Combined event occurred in 54 patients (5.3 percent). The score was created by the arithmetic sum of independent predictors points. Points were determined by corresponding probabilities of event occurrence. The following variables have been identified: age increase (0 to 9 points); diabetes mellitus history (2 points) or prior stroke (4 points); no previous use of angiotensin converting enzyme inhibitor (1 point); creatinine level increase (0 to 10 points); the combination of troponin I level increase and ST-segment depression (0 to 4 points). Four risk groups were defined: very low (up to 5 points); low (6 to 10 points ); intermediate (11 to 15 points ); high risk (16 to 30 points ). The C statistic was 0.78 for event probability, and 0.74 for risk score. CONCLUSION: A risk score of easy application in the emergency service was developed to predict death or (re)infarction within 30 days in a brazilian population with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/mortality , Brazil , Emergency Service, Hospital , Epidemiologic Methods , Myocardial Infarction/etiology , Recurrence , Risk Assessment/methods , Risk Assessment/standards
15.
Arq. bras. cardiol ; 93(1): 59-63, jul. 2009. ilus
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-528238

ABSTRACT

A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia frequente no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Nesse contexto, está associada à presença de comorbidades, a um maior tempo de hospitalização e a maior custo relacionado à cirurgia. Os mecanismos envolvidos na gênese da FA no pós-operatório de cirurgia cardíaca (FAPO) são diferentes daqueles causadores da FA paroxística. O conhecimento desses mecanismos permite a aplicabilidade de medidas que são eficazes em reduzir a incidência dessa arritmia. O tratamento, segundo recomendações da literatura, é eficaz e seguro, pois as taxas de reversão a ritmo sinusal são elevadas e as complicações reduzidas, e não está associado com a ocorrência elevada de efeitos colaterais.


Atrial fibrillation (AF) is an arrhythmia frequently seen in the postoperative period of cardiac surgery. In this context, it is associated with the presence of comorbidities, longer length of hospital stay, and higher costs related to surgery. The mechanisms involved in the genesis of AF in the postoperative period of cardiac surgery (AFPO) are different from those causing paroxysmal AF. Knowledge of these mechanisms permits the use of efficient measures to reduce the incidence of this arrhythmia. According to recommendations of the literature, treatment is efficient and safe, because the rates of reversion to sinus rhythm are high and complications are reduced, and it is not associated with a high frequency of side effects.


Subject(s)
Humans , Atrial Fibrillation/etiology , Cardiac Surgical Procedures/adverse effects , Postoperative Complications/prevention & control , Atrial Fibrillation/therapy , Postoperative Care , Postoperative Period
16.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 19(2): 162-174, abr.-jun. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-525963

ABSTRACT

Pronto restabelecimento da normalidade do fluxo sanguíneo na artéria relacionada ao infarto é essencial para o salvamento do miocárdio e a redução da mortalidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Em hospital com intervenção coronária percutânea disponível no tempo desejado e com equipe altamente treinada, esse modo de tratamento é o recomendado, com tempo porta-balão de 90 minutos. Também nesses hospitais, a terapia fibrinolítica pode ser preferível nos pacientes com até três horas do ínício da dor e o tempo da intervenção coronária percutânea estimada for significativamente superior a 90 minutos. Hoje em dia a decisão mais difícil de tomar com paciente com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST na sala de emergência em um hospital sem intervenção coronária percutânea é de instituir a terapia fibrinolítica. Nesse caso, se a transferência resultar em tempo total de retardo relativo à intervenção coronária percutânea (tempo porta-balão menos tempo porta-agulha) superior a 90 minutos, o paciente terá maior benefício com a terapia fibrinolítica imediata até 30 minutos da apresentação clínica. A diretriz da Sociedade Brasileirra de Cardiologia de 2008 de Intervenção Coronária Percutânea recomenda expectativa de realizar intervenção coronária percutânea primária em até 90 minutos...


Subject(s)
Humans , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Angioplasty, Balloon, Coronary , Fibrinolytic Agents/therapeutic use , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/diagnosis , Myocardial Reperfusion/methods , Myocardial Reperfusion
17.
Arq. bras. cardiol ; 91(4): 234-237, out. 2008. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-496595

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma temida complicação após cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), com incidência entre 1,3 por cento e 4,3 por cento. OBJETIVO: Identificar fatores preditores de AVE após CRM, na era moderna da cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Este é um estudo caso-controle de 65 pares de pacientes, no qual o pareamento foi realizado por sexo, idade (+ 3 anos) e data da CRM (+ 3 meses). Os casos são pacientes submetidos à CRM eletiva com circulação extracorpórea (CEC), que apresentaram AVE (definido como déficit clínico neurológico até 24 horas de pós-operatório e confirmado por exame de imagem), e os controles aqueles submetidos à CRM eletiva com CEC sem AVE. RESULTADOS: A análise univariada revelou que o número de vasos revascularizados foi associado com a ocorrência de AVE após a CRM (3 ± 0,8 vs. 2,76 ± 0,8, p = 0,01). Na análise multivariada por regressão logística condicional, a hipertensão arterial sistêmica [OR: 6,1 (1,5 - 24), p = 0,009] e o diabete melito [OR: 3,1 (1,09 - 11), p= 0,03] foram determinantes de maior chance de AVE após CRM, e o infarto agudo do miocárdio > 1 mês determinante de menor chance [OR: 0,1 (0,03 - 0,36), p = 0,003]. CONCLUSÃO: Hipertensão e diabete melito foram identificados como preditores independentes de AVE nas primeiras 24 horas de pós-operatório de CRM. Em pacientes com tais fatores de risco, é possível que o conhecimento dos mecanismos causadores da injúria cerebral represente uma estratégia capaz de diminuir a incidência de AVE após CRM.


BACKGROUND: Stroke is a feared complication after coronary artery bypass grafting surgery (CABG), with an incidence between 1.3 and 4.3 percent. OBJECTIVE: To identify predictive factors for stroke after CABG in the modern era of cardiac surgery. METHODS: This is a case-control study of 65 pairs of patients, paired by sex, age (+ 3 years) and date of CABG (+ 3 months). The cases were patients submitted to elective CABG with extracorporeal circulation (ECC) that presented stroke (defined as clinical neurological deficit up to 24 hours post-operatively and confirmed by imaging assessment) and the controls were those individuals submitted to elective CABG with ECC, but without stroke. RESULTS: The univariate analysis demonstrated that the number of revascularized vessels was associated with the occurrence of stroke after the CABG (3 ± 0.8 vs. 2.76 ± 0.8, p = 0.01). The multivariate analysis by conditional logistic regression showed that systemic arterial hypertension (SAH) [OR: 6.1 (1.5 - 24), p = 0.009] and diabete mellitus (DM) [OR: 3.1 (1.09 - 11), p= 0.03] were the determinants of the highest chance of stroke after CABG, whereas acute myocardial infarction (AMI) > 1 month, was the determinant of the lowest chance of stroke [OR: 0.1 (0.03 - 0.36), p = 0.003]. CONCLUSION: Hypertension and diabete mellitus were identified as independent predictors of stroke within the first 24 postoperative hours after CABG. In patients with such risk factors, it is possible that the knowledge of the causal mechanisms of brain injury represents a strategy capable of decreasing the incidence of stroke after CABG.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Coronary Artery Bypass , Stroke/etiology , Case-Control Studies , Diabetes Complications , Hypertension/complications , Logistic Models , Postoperative Period , Predictive Value of Tests , Risk Factors , Stroke/diagnosis , Time Factors
18.
Rev. bras. hipertens ; 15(3): 170-171, jul.-set. 2008.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-507886

ABSTRACT

Durante o processo de execução de estudos clínicos multicêntricos, na seleção de centros de pesquisa participantes, consideram-se aspectos fundamentais para a boa condução dos protocolos como o seguimento dos padrões nacionaise internacionais de boas práticas clínicas em pesquisa(BPCs), conhecimento e adequada execução das normatizações nacionais e internacionais de pesquisa, atendimento aos voluntários ou sujeitos de pesquisa a qualquer evento adverso, infra-estrutura adequada, envolvimento de equipe multiprofissional qualificada e especializada. A despeito de esses pré-requisitos serem essenciais para as BPCs, há que se considerar que os centros de pesquisa são sempre passíveis de treinamento e qualificação, de acordo com seu planejamento e envolvimento; no entanto, absolutamente fundamental é a garantia de que o recrutamento, inclusão de sujeitos e a manutenção da adesão desses pacientes no estudo serão efetivas. Neste ambiente, o conhecimento e desenvolvimento de estratégias de recrutamento e seguimento de sujeitos de pesquisa promovem melhor desempenho nas inclusões dos estudos e, conseqüentemente, constante interesse de coordenadores e patrocinadores pelo centro, e maior probabilidade de participação em futuros estudos nacionais e internacionais. Este artigo apresenta normatizações vigentes e sua influência sobre recrutamento de pacientes, bem como discutirá aspectos de impacto na participação de sujeitos de pesquisa em estudos clínicos.


Subject(s)
Humans , Clinical Protocols , Patient Selection
19.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(2): 165-172, abr.-jun. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-487198

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As síndromes coronarianas agudas (SCA) estão entre as principais causas de admissão em unidades de terapia intensiva (UTI). Novos fármacos vêem sendo desenvolvidos para o manuseio das SCA. O uso combinado destes medicamentos tem reduzido de forma considerável a morbimortalidade desta síndrome, no entanto seus efeitos adversos ou mesmo seu manuseio incorreto podem levar à maior incidência de sangramento. O objetivo deste estudo foi apresentar os principais aspectos terapêuticos, indicações e manuseio dos fármacos em síndromes coronárias agudas. MÉTODO: Foi realizada uma busca por artigos originais cruzando os unitermos acute coronary syndromes e antitrombotic therapy na base de dados -MedLine; busca de artigos e diretrizes nacionais e internacionais no endereço eletrônico: http://sumsearch.uthscsa.edu. RESULTADOS: No tratamento de angina instável e infarto sem supradesnivelamento de ST, a enoxaparina mostrou-se tão eficaz quanto à heparina não fracionada (HNF) e de manuseio mais simples (estudos SYNERGY e A a Z). Neste cenário, o fondaparinux também não foi inferior à enoxaparina e; no entanto, promoveu menor taxa de sangramento (OASIS-5), a bivalirudina também foi não inferior combinada ou não à GPIIB/IIIa comparada a outras heparinas (ACUITY). No infarto com supradesnivelamento do segmento ST, a enoxaparina foi superior à HNF em pacientes submetidos à trombólise (EXTRACT TIMI 25), e no estudo OASIS 6, o fondaparinux foi superior à HNF em pacientes submetidos à trombólise e os não submetidos à reperfusão. CONCLUSÕES: A correta administração das doses dos antitrombóticos e a escolha individualizada da combinação de fármacos são imprescindíveis para a redução de óbito e eventos cardiovasculares maiores, reduzindo o desconfortável risco de sangramento adicional.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Acute coronary syndromes (ACS) are one of the most common causes of ICU admissions. New drugs have been developed for management of ACS. These drugs reduced morbidity and mortality; however their adverse effects or their incorrect use may cause excessive bleeding. The objective of this review is to present the principal peculiarities, doses, and indications of these drugs in ACS settings. METHODS: Original articles were retrieved crossing the terms acute coronary syndromes and antithrombotic therapy in the MedLine database as well as search for Brazilian and international guidelines in http://sumsearch.uthscsa.edu. RESULTS: In the treatment of acute coronary syndromes with non-ST-segment elevation enoxaparin was as efficient as UFH, but with a simpler management (SYNERGY and A to Z studies). In this same setting, fondaparinux was non inferior to enoxaparin and had lesser bleedings (OASIS 5), bivalirudin, combined or not with GPIIbIIIa blockers, was not inferior when compared with other heparins (ACUITY). In ST-segment elevation ACS, enoxaparin was superior to HNF in patients treated with fibrinolysis (EXTRACT TIMI 25); in OASIS 6 fondaparinux was superior to UFH in patients treated with thrombolytic therapy and not submitted to reperfusion. CONCLUSIONS: The correct management and individual combination of antithrombotic drugs are mandatory for decreased mortality and of major cardiovascular events, reducing the undesirable risk of additional bleeding.


Subject(s)
Enoxaparin/therapeutic use , Fibrinolytic Agents/therapeutic use , Heparin/therapeutic use , Acute Coronary Syndrome/drug therapy
20.
Arq. bras. cardiol ; 90(4): 243-248, abr. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-482951

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Informações sobre a evolução clínica, em longo período, de pacientes submetidos a reperfusão mecânica são escassas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é descrever a evolução clínica a longo prazo de pacientes submetidos a implante de stent primário. MÉTODOS: Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2003, foi estudada uma coorte não concorrente fixa de 202 pacientes (média de idade = 61,2 ± 7,7 anos; 74,7 por cento homens e 25,3 por cento mulheres) submetidos a implante de stent primário. Foi realizado seguimento clínico de todos os pacientes e avaliada a ocorrência de óbitos, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e revascularização do miocárdio (RM) cirúrgica ou percutânea. Foram construídas curvas de sobrevida de Kaplan-Meier para os eventos óbito, óbitos/IAM, óbitos/IAM/AVE e cardiovasculares maiores (ECVM). RESULTADOS: Em 91,5 por cento dos pacientes o procedimento foi bem-sucedido. Na fase hospitalar, a mortalidade foi de 3,4 por cento; o reinfarto, de 0,9 por cento; o AVE, de 1,8 por cento; e a RM de urgência, de 1,4 por cento. O seguimento clínico variou de 29 a 100 meses (média = 58,7 ± 19,7 meses). A estimativa da sobrevida livre de óbito foi de 93,6 por cento; a da sobrevida livre de óbito/IAM, de 89,6 por cento; a da sobrevida livre de óbito/IAM/AVE, de 87,1 por cento; e a da sobrevida livre de ECVM, de 71,3 por cento. CONCLUSÃO: O implante de stent primário apresentou excelentes resultados na fase hospitalar. O seguimento clínico muito tardio demonstrou que esses bons resultados iniciais foram mantidos.


BACKGROUND: Information on the clinical progression, in the long term, of patients submitted to mechanical reperfusion is scarce. OBJECTIVE: The objective of this study is to describe the long-term clinical progression of patients submitted to primary stenting. METHODS: Between January 1998 and December 2003 we studied a non-concurring cohort with a fixed population of 202 patients (mean age = 61.2 ± 7.7 years; 74.7 percent males and 25.3 percent females) submitted to primary stenting. All the patients were followed up clinically and we assessed the occurrence of deaths, acute myocardial infarction (AMI), cerebral vascular accident (CVA) and surgical or percutaneous myocardial revascularization (MR). Kaplan-Meier survival curves were built for the following events: death, deaths/AMI, deaths/AMI/CVA and major cardiovascular events (MCE). RESULTS: In 91.5 percent of the patients the procedure was successful. During hospital stay, mortality was 3.4 percent; reinfarction was 0.9 percent; CVA was 1.8 percent; and urgent MR was 1.4 percent. Clinical follow-up varied from 29 to 100 months (mean = 58.7 ± 19.7 months). Death-free survival was estimated at 93.6 percent; death/AMI-free survival at 89.6 percent; death-AMI/CVA-free survival at 87.1 percent; and MCE-free survival at 71.3 percent CONCLUSION: Primary stenting presented excellent results during hospital stay. Very late clinical follow-up demonstrated that these good initial results have held up.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary , Myocardial Infarction/mortality , Stents , Acute Disease , Cohort Studies , Follow-Up Studies , Myocardial Infarction/therapy , Myocardial Revascularization/statistics & numerical data , Survival Analysis , Stroke/epidemiology , Time Factors , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL